Intervalo de Recuperação – (2ª Parte)

Intervalo de Recuperação – Parte 2

Série “Treinando para Ganhar Massa Muscular”

Continuando nossa discussão sobre o intervalo de recuperação entre as séries, (aquela pausa que o treinador nos diz para fazer antes de iniciarmos a próxima série), hoje vamos aprofundar um pouco mais sobre o que acontece neste intervalo quando a carga de treinamento é muito bem ajustada.
Como dito no artigo anterior (Intervalo de Recuperação – Parte 1), quando a gente faz aquela pausa o corpo está a trabalhar para ressintetizar a molécula de ATP. Esta molécula armazena energia e esta energia é usada para o processo de contração muscular.

Pois bem, hoje eu quero que entenda que existem três formas de ressintetizar a ATP, e que estas três formas estão diretamente ligadas ao intervalo dado entre as séries, “a pausa”.
Não obstante, gostaria de deixar registrado que as outras variáveis como Peso, o Exercício escolhido, o Tipo de Contração, A Posição dos segmentos do corpo, o Número de Séries, o Número de Repetições, entre outras, também terão uma relação direta com o esforço, e o estímulo dado na musculatura. Questões que serão discutidas em artigos que virão.

As três Formas de Ressintetizar ATP são através do:

1) Metabolismo anaeróbio alático, também chamado de sistema fosfocreatina (ATP-PC);
2) Metabolismo anaeróbio Lático, também chamado de Glicólise;
3) Metabolismo Aeróbio.

O metabolismo anaeróbio alático é aquele que gera muita energia rapidamente. Esta geração se dá por causa da molécula de fosfocreatina que libera energia quando “quebrada” para ressintetizar a ATP, por isso a Creatina se tornou tão utilizada para esportes de força e explosão como musculação ou lutas. O benefício do consumo de creatina seria neste sentido, aumentar a ressíntese de ATP e assim você conseguir gerar energia mais rápido e conseqüentemente conseguir gerar mais força em um intervalo menor de tempo.
Porém este sistema é limitado e assim a energia disponível desta fonte (ATP-PC) acaba rápido em exercícios intensos (30 segundos ou menos). Ela é a fonte primária de energia para eventos de curta duração e alta potência.

Exemplos:

1) Quando você faz aquela série pesada no agachamento ou supino;
2) ou quando um corredor que corre 100 metros rasos a toda velocidade;
3) ou aquele “pique” na famosa “pelada” (jogo de futebol) com os amigos.

Nesta hora o corpo “explode” de energia e gera uma alta quantidade de energia que resultarão em gestos explosivos e fortes!! Legal né!? Aí, chega a hora da pausa para a próxima série… e você começa ficar ofegante… Uma das razões desta respiração continuada e forte é que o seu corpo começa a trabalhar para restaurar AEROBICAMENTE as reservas musculares de ATP-PC para que elas possam ser usadas mais tarde. Por isso meu amigo (a), treinar o exercício aeróbio de forma correta irá aumentar a sua capacidade treinar mais forte a musculação e assim conseguir ganhar mais massa muscular e “queimar” mais gorduras!

Agora, voltando a ATP, se você faz uma série de 15 repetições no exercício supino reto, com uma carga do tipo RM (máxima) para este exercício e dá 10 segundos de pausa, o tempo para ressintetizar ATP completamente será pequeno forçando o corpo a gerar energia através de um outro processo chamado metabolismo anaeróbio Lático ou Glicólise. É neste momento que ocorre a famosa produção de Ácidos, aumentando a “acidose” local , a “queimação” nos músculos e QUANDO feito em EXCESSO, soma a outros fatores para aumentar aquela dor tardia que aparece as vezes dois dias depois do treino.

No próximo artigo vou explicar para você como o corpo produz os “ácidos” e gera mais energia através da glicólise e a medida que você for lendo mais os artigos vai entender o que é preciso para deixar seu corpo funcionando para ganhar mais massa magra e otimizar seu condicionamento físico.
Não perca!

Um grande abraço e não deixe de comentar!

P.S. “Incentiva seu professor, Dá um curtir ou um ‘g+’ aí vai?! haha…

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